Juntas de vedação Stampflex^®

As juntas de vedação são utilizadas em casos onde duas superfícies se juntam e não podem apresentar o mínimo vazamento em suas emendas, como ocorre por exemplo entre blocos de motores, junções de dutos e máquinas. Este tipo de junta é aplicada principalmente nos ramos de mineração, fábricas de cimento, siderúrgicas, metalúrgicas, instalações de exaustão e aspiração, instalações para pinturas, refinarias de petróleo, aparelhos para industrias químicas, aquecedores de ar e gases, ar condicionado, britadores e moinhos, ciclones, chaminés, dutos e tubulações em geral, filtros de ar, geradores de vapor, tanques e tubulações para gases, trocadores de calor e usinas térmicas, entre outros. Nossas juntas são projetadas e fabricadas em vários modelos e configurações construtivas para atendimento das reais condições de trabalho. Utilizamos diversos tipos de matéria-prima diferentes em razão de levarmos em consideração fatores como temperatura, resistência mecânica, velocidade do fluído, vibrações, deslocamentos, passagem de ar quente, gases tóxicos ou corrosivos, vapor, pó, grânulos, etc.

Se a fabricação de flanges com superfícies planas e perfeitamente lapidadas fosse econômica e tecnicamente viável, e se conseguíssemos manter estas superfícies em contato permanente, não necessitaríamos de juntas. Esta impossibilidade econômica e técnica é causada por:

• tamanho do equipamento e/ou dos flanges;
• dificuldade em manter estas superfícies extremamente lisas durante o manuseio ou montagem do equipamento ou tubulação;
• corrosão ou erosão das superfícies de vedação em razão do tempo de uso.

Para contornar esta dificuldade, são utilizadas juntas como elemento de vedação. Uma junta, ao ser apertada contra as superfícies dos flanges, preenche as imperfeições entre elas, proporcionando a vedação. Portanto, para conseguirmos uma vedação satisfatória, quatro fatores devem ser considerados:

Força de esmagamento inicial:

Devemos prover uma forma adequada de esmagar a junta, de modo que ela preencha as imperfeições dos flanges. A pressão mínima de esmagamento é normalizada pela ASME (American Society of Mechanical Engineers). Esta força de esmagamento deve ser limitada de forma a não destruir a junta por esmagamento excessivo.

Forças de vedação:

Deve haver uma pressão residual sobre a junta, de modo a mantê-la em contato com as superfícies dos flanges, evitando vazamentos.

Seleção de materiais:

Os materiais da junta devem resistir às pressões as quais ela será submetida e ao fluido vedado. A correta seleção de materiais precisa ser respeitada.

Acabamento superficial

Para cada tipo de junta e/ou material existe um acabamento recomendado para as superfícies de vedação. O desconhecimento destes valores é uma das principais causas de vazamentos.

• Força radial: é originada pela pressão interna e tende a expulsar a junta.
• Força de separação: é também originada pela pressão interna e tende a separar os flanges.
• Força dos Parafusos: é a força total exercida pelo aperto dos parafusos.
• Carga do flange: é a força que comprime os flanges contra a junta. Inicialmente, a força aplicada é igual à força dos parafusos. Após a pressurização do sistema, torna-se é igual à força dos parafusos menos a força de separação.

Principais causas de falha de vedação:

1. temperaturas incompatíveis com a junta utilizada;
2. pressões elevadas incompatíveis com a junta utilizada;
3. ataque químico;
4. ciclagem térmica incompatível com a junta utilizada;
5. dimensionamento incorreto da junta;
6. acabamento superficial do flange incompatível com a junta;
7. material do flange incompatível com a junta;
8. características típicas de cada equipamento;
9. montagem inadequada da junta.